Sexualidade nas diversas fases da mulher

Tratar a sexualidade feminina é fundamental, pois cada vez mais a mulher aumenta a expectativa de vida, ou seja, aumenta o,3 anos a cada ano.
O sexo é a principal estrutura de identidade e personalidade. O desejo sexual espontâneo funciona como gatilho para a resposta sexual. A excitação vem primeiro que o desejo e a estimulação é importante para a excitação.
O objetivo é a satisfação, podendo ocorrer mesmo se a mulher não obtiver o orgasmo.
Para que a resposta sexual feminina se efetive, o estímulo deve ser adequado quanto a : foco, intensidade e duração.
A excitação pode ser iniciada internamente por ação hormonal, externamente por estímulos sexuais ou drogas excitatórias.
As fases da vida da mulher compreendem o período reprodutivo, a transição (climatério) e o período não reprodutivo (menopausa e pós menopausa).
O estrogênio é fundamental para a lubrificação. Gestação, lactação, climatério e menopausa vão interferir por oscilações hormonais resultando em menor interesse sexual.
Mulheres no climatério sofrem queda abrupta na produção de estrogênio e parcial da testosterona, comprometendo o desejo, capacidade orgásmica, atração pelo parceiro e a capacidade de resposta à estímulos sexuais. A depressão feminina está associada à queda do estrogênio, levando à TPM, depressão gravido-puerperal e depressão no climatério/menopausa.
A diminuição dos hormônios sexuais provocam atrofia da mucosa vaginal e uretra, incontinência urinária, ardência à micção, infecção do trato urinário e corrimentos. Os músculos do assoalho pélvico estão mais frágeis com pré-disposição à bexiga e útero caídos. Há menor resposta clitoriana aos estímulos, as glândulas mamárias tornam- se flácidas e os mamilos perdem parcialmente a capacidade de ereção.
No envelhecimento masculino também ocorrem mudanças na resposta sexual, exigindo maior estímulo tátil por diminuição de ereções espontâneas e rígidas, menor força ejaculatória, menos volume do sêmen e maior período para uma nova relação.
Essas manifestações são fisiológicas na mulher e no homem. Podem interferir negativa e mutualmente no desempenho sexual do casal. Ambos devem ser orientados.
Os principais fatores de risco para a disfunção sexual são: vida sedentária, baixa inclusão social, educação sexual precária, doenças, medicamentos e drogas, relacionamento frágil e conflituoso, estresse, depressão e ansiedade.
Buscar melhorias para as dificuldades sexuais com incentivo à vida sexual evitando sedentarismo, obesidade, tabagismo, uso de drogas ilícitas, abuso de álcool, sono insuficiente e excesso de estresse. Adequar o ambiente para uma atividade tranquila, além de tratar as doenças que afetam negativamente na atividade sexual.
Uma dica: O ideal é adequar a atividade sexual à idade.
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